O açúcar faz parte do cotidiano e está presente em grande parte dos alimentos que consumimos. Isto posto, de acordo com Alexandre Costa Pedrosa, compreender o seu papel no metabolismo e os impactos do consumo excessivo é essencial para manter a saúde em equilíbrio. Pois, embora o corpo humano precise de glicose para funcionar, o desafio está em identificar a medida certa entre o necessário e o exagerado. Pensando nisso, a seguir, vamos desmistificar o açúcar e mostrar o que realmente significa moderar no seu consumo.
O que realmente é o açúcar e como ele age no organismo
O açúcar é um carboidrato simples que fornece energia imediata ao corpo, sendo rapidamente absorvido e convertido em glicose, como comenta Alexandre Costa Pedrosa. Essa substância é usada pelas células para gerar energia, o que é fundamental para o funcionamento de órgãos vitais. No entanto, quando consumido em excesso, o açúcar provoca picos de glicemia, estimulando a liberação de insulina e favorecendo o acúmulo de gordura.
Portanto, o problema não está apenas na quantidade ingerida, mas também na frequência e no tipo de açúcar consumido. Produtos industrializados, como refrigerantes, bolos e doces, contêm altos níveis de açúcares refinados que passam por um processo de purificação, perdendo nutrientes e aumentando o potencial inflamatório no organismo. No final, o resultado é o desequilíbrio metabólico, que pode levar ao ganho de peso, à resistência à insulina e a doenças crônicas.
Quais são os tipos de açúcar e como eles diferem entre si?
Nem todos os açúcares têm o mesmo efeito sobre o corpo. Há diferenças importantes entre o açúcar natural, encontrado em frutas e vegetais, e o açúcar adicionado, presente em alimentos processados, conforme frisa Alexandre Costa Pedrosa. Assim sendo, conhecer as principais categorias ajuda a fazer escolhas mais conscientes. Abaixo, veja alguns tipos comuns de açúcar e suas características:
- Açúcar refinado: o mais popular e também o mais processado. Passa por várias etapas de refinamento, perdendo minerais e vitaminas.
- Açúcar mascavo: menos processado e preserva parte dos nutrientes da cana-de-açúcar, como ferro e cálcio.
- Açúcar demerara: possui leve processamento e sabor suave, sendo considerado uma opção intermediária entre o mascavo e o refinado.
- Mel e açúcares naturais: oferecem pequenas quantidades de micronutrientes, mas ainda devem ser consumidos com moderação.
- Adoçantes artificiais: podem ser alternativas temporárias, mas o uso prolongado deve ser acompanhado por um profissional de saúde.

Mesmo as opções mais naturais devem ser utilizadas com parcimônia. O equilíbrio depende de entender o contexto alimentar e o nível de atividade física de cada pessoa.
Como praticar a moderação sem abrir mão do sabor?
Por fim, a moderação não significa eliminar o açúcar da dieta, mas aprender a ajustar o consumo de forma equilibrada. Segundo Alexandre Costa Pedrosa, isso envolve atenção aos rótulos, controle das porções e substituições inteligentes no dia a dia. Isto posto, o primeiro passo é reduzir gradualmente o consumo, para permitir que o paladar se adapte a sabores menos intensos.
O segundo é observar a presença de açúcar oculto em produtos industrializados, como molhos, cereais e iogurtes. Pequenas mudanças no processo alimentar já fazem diferença, como trocar sobremesas açucaradas por frutas frescas ou priorizar alimentos integrais, que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue.
Aliás, outro aspecto importante é compreender o impacto emocional do consumo de doces, como ressalta Alexandre Costa Pedrosa. Em muitos casos, o açúcar está associado à recompensa ou ao alívio do estresse. Portanto, reconhecer esse padrão ajuda a lidar melhor com o desejo por alimentos açucarados e a buscar alternativas mais saudáveis, como exercícios físicos, leitura ou descanso adequado.
O caminho para o equilíbrio
Em conclusão, adotar uma alimentação equilibrada é um processo de autoconhecimento e disciplina. O açúcar, quando consumido com consciência, pode fazer parte de uma dieta saudável e prazerosa. Dessa forma, o segredo está em compreender os limites individuais e fazer escolhas mais naturais, com foco em alimentos de verdade e no equilíbrio nutricional. Portanto, a moderação é um exercício contínuo, que exige atenção e constância.
Autor: Turgueniev Rurik